Ninguém gosta de envelhecer. A máxima de que a
opção é a morte prematura ajuda na difícil resiliência. O desejo de uma
juventude perene (tornado tão evidente pelas inúmeras possibilidades da
indústria da beleza na sociedade pós-moderna) foi personificado na literatura
por Oscar Wilde em “O Retrato de Dorian Gray”, de 1891. Com suas frases
memoráveis, ele revelou, de fato, a busca subconsciente da vida eterna. Dorian
exibia o poder juvenil, a hegemonia da força e, a partir dessa certeza,
sentia-se livre para dizer o que fosse a quem entendesse merecer seu veneno
salivar. Wilde desenhou um sujeito bem à contragosto da longevidade sábia e
socialmente útil pregada pelas frases de Matusalém, do alto de seus 969 anos,
na ” Bíblia”.
JORGE FÉLIX é
jornalista, professor, doutorando em Sociologia e mestre em Economia Política
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também é pesquisador
(CNPq) do tema envelhecimento populacional.
Dos conceitos
sobre a velhice através do tempo e das culturas à construção de conceitos sobre
o que sejam a saúde e a doença na velhice, passamos por certezas temporárias e
verdades relativas.
Essa
obra é dedica a minha esposa “Ray Rabelo” pela sua paciência e dedicação ao
ensino e a pesquisa na área da cognição de pessoas “especiais”.
Aos
amigos e filhos: César Venâncio Rabelo da Silva Júnior, professor, pesquisador,
induziu-me a ser escritor na Farmacologia; ao idealista Marcelo Venâncio Rabelo
da Silva, que inspirou o INESPEC a fundar a Rádio WEB, hoje líder mundial no
seguimento, além de ter iniciado um projeto de auxílio a “resgatar vidas”, de
dependentes químicos.
Ao
senhor Francisco Venâncio do Carmo, hoje, entre nós, com 75 anos, meu pai e Sra.
Adelaide Fernandes da Silva, 75 anos, de pura alegria. Ambos responsáveis pela
minha formação moral.
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